"Zombar da filosofia, é na realidade, filosofar" (Pascal)

sexta-feira, 28 de março de 2008

Como Nietzsche vê a doença?

Segue o filme


Preparativos para o filme

B - 52
Roteiro para o filme
Tema: Filosofia como (instrumento/ferramenta) do autoritarismo
Anotações:
De início conceituar autoritarismo, e provocar um pensamento filosófico como suporte para o anterior. A intenção é mostrar o grau de envolvimento com a violência e a legitimação de atitudes.

Duração: 50´
àDivisão do tempo de duração em 6 partes:
1. Introdução; (0´ a 5´)
2. Antiga; (5´ a 10´)
3. Medieval; (10´ a 20´)
4. Moderna; (20´ a 30´)
5. Contemporânea; (30´ a 40´)
6. Conclusão. (40´ a 50`)

1. Desenvolvimento de conceitos (igualdade, tolerância, justiça...)
Anotações:
Do percurso para as formas de governo, e como a guerra foi utilizada neste viés (John Keegan). Bem como os conceitos necessários.

2. Antiga
Anotações:
Mostrar as formas de governo de Platão (A República) e, também, a distinção das pessoas existentes. Cortejar com Aristóteles e suas dietas voltadas para o aperfeiçoamento do modelo de ser humano, mais a perspectiva imperial romana de Marco Aurélio.

3. Medieval
Anotações:
Religião e Estado. Mostrar como as ordens guerreiras deixaram suas marcas com a batalha por Jerusalém (Templários). * Tomás de Aquino e Política.

4. Moderna
Anotações:
Os avanços tecnológicos justificados pela mudança de mentalidade. A constituição dos impérios e a seqüência na diferenciação humana presente na
Grécia.

5. Contemporânea
Anotações:
“E com os meus atos eu dou a luz ao século XX.” (Atribuída a Jack, o estripador. No filme do J. Depp)
Trazer os ideais que fundaram os movimentos extremistas que desencadearam a Primeira e a Segunda Grande Guerra Mundial. Fazer claras referências aos filósofos da época em questão.

6. Conclusão
Anotações:
Mostrar a evolução dos conceitos, e como a filosofia foi utilizada para justificar outros conceitos (intolerância, violência, Estado). Bem como o autoritarismo já se valeu e ainda se vale de ideologias e a própria filosofia ( Hugo Chávez).

Material de apoio:
Livrosà obras dos filósofos, mais o de John Keegan, mais alguns de História;
Filmesàde Guerra (Platoon, Apocalypse Now, Hotel Ruanda...);
Lista de Schindler;
Forest Gump;
O Pianista.

Proposta do Caderno de Atividades:
Frente ao público o qual o vídeo é destinado (aluno de ensino médio), o caderno tem o fim de sedimentar os conceitos fundamentais e como eles se relacionam.

domingo, 23 de março de 2008

Ataque em grupo ao livro Filósofos e Terapeutas

Nomes dos integrante do grupo e responsáveis pelo exame que segue:

Hugo A. Lemes
João Antonio Ferreira Gusi
Juliana Eluize Kureke
Petter Pablo Hübner
Veronice do Couto


A obra a ser analisada é:
PEREZ, Daniel Omar – Filósofos e terapeutas: em torno da questão da cura. São Paulo: Escuta, 2007. 274p.
O autor é licenciado em filosofia pela Universidade Nacional de Rosário (Argentina), mestre e doutor em filosofia pela Unicamp. Atualmente é professor no curdo de licenciatura em filosofia da PUC-PR (Curitiba). Autor de “Kant pré-crítico” (1998) e “Iniciação à filosofia” (2006); organizou “Ensaios de filosofia moderna e contemporânea” (2001) e “ Ensaios de ética e política” (2002). Publicou capítulos de livros e artigos de filosofia em revistas especializadas e ministrou conferências no Brasil, Espanha, Argentina, Chile e México.
Bem-estar. A temática ronda esta palavra, e para tanto trabalha com terapia, cura e filosofia.
Nos objetivos se vê a preocupação com a linha do tempo, mostra as diversas feições da relação sanidade do ser e filosofia.
Disto, trata-se de uma apresentação dos pontos considerados expressivos contidos na “Introdução” da obra em questão.
Ao vislumbrar o título de uma apresentação do livro, a pessoa é levada a pensar que apresentará o conceito de cura, a problemática envolvendo a definição anterior, a visão dos filósofos sobre cura com subseqüente enfoque dos terapeutas e, findando, com uma proposta de realidade desejada.
Porém o objeto de análise (livro) surpreende. Pois mostra o que o professor, o filósofo e o médico possuem em comum, bem como oferece pistas históricas disto.
Na esteira do fluxo da história a exposição pinça momentos que a atitude terapêutica conhecide com o pensar filosófico.
Cura no início está relacionado ao modo de vida, mas, ao final da exposição, conhecide com terapia. A prática reflexiva configura modo de ser, uma conduta de agir. Logo, filosofia englobava o conceito de cura. Ao contrário do que se deu com os conceitos anteriores, filosofia e cura se distanciaram.
Cuidar de si visando o bem-estar está, a muito tempo, preocupando o homem e, conseqüentemente, a Filosofia.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Refrescando a memória

Moiras - estas seriam três irmãs, as quais o destino humano estava submetido.
Seriam elas Cloto, Láquesis e Átropos.

O Caos da Esperança




Children of men - Filhos da Esperança

Em meio de um clima de extremo caos passa-se a estória de Filhos da Esperança (título original: Children of men). Este clima de tensão é exposto, sobretudo pelo fato de estar relacionado à proteção da vida; suas fragilidades e fraquezas são expressas neste enredo.
A tentativa de transmitir os caminhos percorridos durante a vida, em uma situação de risco foi interessante. No entanto, por se tratar de um tema extremamente complexo, onde se misturam paz e caos, ódio e amor, vida e morte, corrobora em uma película de difícil interpretação. Pois várias podem ser as interpretações, e delas derivarem conseqüências tão arrebatadoras como o pano de fundo do filme.
Ao demonstrar no filme os personagens em busca constante para a proteção da vida, mas sem nenhuma perspectiva de vida, o cenário é transformado em um verdadeiro inferno. Dionísio reina sobre a terra! Fazendo com que as faces do mundo estejam esperando a dor. Dor no sentido físico e psíquico estando cada vez mais próximo do caos absoluto.
A fragilidade humana é colocada em foco, bem como as causas geradoras da vida. As conseqüências dos atos são colocadas em xeque, onde o rei está no ponto de ser aniquilado. Todavia, somente através da própria humanidade há a possibilidade de existir uma saída para os tormentos, bem como, resolver as indagações que geraram o clima de tensão.
Enfim, o intuito do filme mostra a perspectiva da vida sobre o prisma de uma visão de mundo completamente desesperançada. Restando somente as Moiras o poder sobre o mundo, dependendo destas o destino humano. A luz no fundo do túnel começa a aparecer rodeada por uma forte neblina que insiste em acobertar quem tenta se desvendar dela.


Gladiador



Dos ideais estóicos á tentativa hollywoodiana

“A existência é batalha e estadia em terra estrangeira; a glória póstuma, esquecimento”. Nesta citação encontrada nos escritos intitulados As Recordações( ou Solilóquios), de Marco Aurélio (121 -180 d. C.), há a transmissão dos elementos da corrente estóica, que preocupa-se com a felicidade do homem baseada no controle das vontades e emoções consideradas vulgares e fúteis, não na glória póstuma e a lembrança futura.
No entanto, no filme hollywoodiano Gladiador – um épico de grande produção cinematográfica estrondosa – aponta para um rumo sem o real interesse de transmitir os verdadeiros ideais dos estóicos. Pois, no filme este tema é tratado apenas sutilmente, embora apresente na figura da personagem de Maximus a perseverança e a temperança que são os alicerces do estoicismo, que presa pelo cuidado de si, e se detém a si próprio para alcançar a paz de espírito, não necessitando de mais ninguém para fazê-lo.
Marco Aurélio, por ser um governante-pensador sempre presente nos meios sociais com ênfase na vida das cidades, preocupou-se como um bom estóico em apresentar meios pra os indivíduos alcançarem sua paz. Mas, para este pensador a paz pode ser alcançada no íntimo da alma de cada indivíduo.
A ilustração feito no filme Gladiador à política do “Pão e Circo”, explicitada e banalizada pelas mortes e sofrimento, mas ao mesmo tempo aclamada por este, por terem como gozo esta realização denota o quão frágeis são os indivíduos. Por fim, termino minha exposição com os seguintes trechos dos Solilóquios de Marco Aurélio: “ alguns procuram retirar-se nos campos, no mar, sobre os montes, e também tu costumas desejar ardentemente tais lugares; tudo isso porém, é digno de um home vulgar e ignorante, pois pode, quando quiseres retira-te em ti mesmo”, neste trecho nota-se claramente os ideais estóicos, e tudo fica melhor explanado “com efeito, o homem não pode se retirar em algum lugar em que haja tranqüilidade maior ou calma mais absoluta a não ser no íntimo da própria alma, e especialmente para aquele que tem em si idéias tais que, apenas por contempla-las, imediatamente readquire toda a paz do próprio espírito”.

COMENTÁRIO SOBRE A PEÇA


Antígona

Sófocles ao escrever Antígona teve como intento transmitir através de personagens mitológicos, as questões que norteiam a sociedade com valores morais. A honra é colocada como base de toda a obra, e o seu desenrolar se baseia exatamente nas relações da família para com a sociedade.
Antígona em suma, é filha de Édipo. Este que foi destinado pelos oráculos dos deuses a copular com sua própria mãe e matar seu pai. O qual depois da concretização da profecia é destinado á um exílio. Sendo este, o motivo da renuncia da famíliapor parte do rei e do povo.
Na peça teatral de Sófocles, a tragédia grega concretiza-se pelo fato que acontece a Antígona. Esta é caluniada, difamada e injustiçada perante tudo e todos. O irmão desta, que havia sido morto é proibido pelo rei de Tebas de ter seu corpo sepultado, pois este impuro não poderia ter direito algum. Porém o desenrolar de todos os acontecimentos da peça giram em torno desta questão; valores são enaltecidos e ao mesmo tempo rebaixados, uma mescla antagônica à qual é típica da tragédia grega.
No entanto, o sentimento de amor à família e todos os outros valores são colocados em foco, por se tratar da instituição família. Mesmo o pai tendo cometido tal barbárie, Antígona continua de seu lado.
Por conseguinte, este escrito de Sófocles denota a perspicácia utilizada pelo autor para abordar temas conflituosos que desencadeiam grandes reflexões, através de elementos míticos. O tema central no qual o autor detém-se como sono de fundo é à questão dos valores: a honra e o amor à família são enaltecidos e colocados em conflito perante todos. Cabe, todavia, à quem acompanha o desenrolar peça emitir o juízo sobre estas questões, se estão corretas ou erradas, por que motivos e o por que das conseqüência.

ÉDIPO REI





O oráculo tenebroso

E a Noite gerou o odioso destino(Moros) e a negra sorte (Ker) e a Morte (Thánatos); gerou o sono e a estirpe dos sonhos”, neste trecho de Hesíodo pode-se notar um certo presságio em que há algum acontecimento tenebroso,que poderia acontecer a qualquer momento. Se bem que, na tragédia grega intitulada Édipo Rei de Sófocles pressente algo obscuro como a citação acima.
O teatro escrito por este grande autor, apresenta pontos claramente marcados pelo destino e sua implacável escolha. As tragédias acontecem e não há como voltar atrás. Não existindo a possibilidade de voltar os fatos no tempo e no espaço.
A peça concentra-se na personagem de Édipo Rei. Este fora, sem saber, castigado pelo temeroso Moiras (implacável destino) que através do oráculo dos deuses fora destinado á cometer um ato de profunda indignação: viria ele a matar seu pai, Laio, e copular com sua própria mãe, Jocasta, sem saber.
O clímax da peça se passa no momento em que Édipo toma contado que lhe sucedeu, e a desgraça que isto lhe causará. Não se perdoa, atingindo um grau de negação extremo. Chegando a furar seus próprios olhos para não enxergar o ser impuro que era.
A moral desta peça nos fez refletir muito e possibilita um leque enorme de interpretações. Opções estas que norteiam sentimentos e ações antagônicas. Ora, sabe-se o que fazer, no entanto, o destino fala mais alto e faz com que nos submetamos a sua inexorável justiça.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mais uma pérola

"Nos gestos mais simples o homem se revela" (Sêneca)

Frase do dia

"Tudo, tudo pode ser esquecido, menos o íntimo de cada um, seu próprio ser, pois o caráter é incorrigível"
(Arthur Schopenhauer - Aforismos Sobre Filosofia de Vida)

Filósofos e Terapeutas

O cuidado de si sempre foi uma grande preocupação dos grandes pensadores da filosofia. Estes são considerados os terapeutas de si mesmo, pois a cura foi sempre a grande busca para tratar a psique humana (que sofre de depressão, angústia,...).
O filósofo é encarado como o médico das almas, tem o poder em suas mãos na busca da sabedoria que está em si mesmo. Para a cura há a necessidade do cultivo de si mesmo e relações que propiciem o caminho por si só o viés da cura, como as relações de amor e amizade.
Para os pitagóricos, baseados na matemática, o caminho para atingir a cura seria por meio de exercícios propedêuticos que impulsionariam a libertação da alma. Já os cínicos (Diógenes – vida de cachorro), viam na natureza, e somente nesta, o meio para conquistar a cura, visando uma vida com princípios de autenticidade e sem artifícios, por meio da natureza especificamente.
Já para Epicuro o caminho para a cura é demonstrado e alcançado somente por meio da verdade, e o tocante deste pensamento é que o pensador coloca que não é possível acabar com a dor, mas há a possibilidade de diminuí-la.
Outro aspecto com relação à cura, também é mencionado através da relação igreja-bruxaria, onde estes sabem sobre a vida e a morte dos indivíduos. Por outro lado, Rousseau aponta que para alcançar a cura deveríamos repensar os conceitos, as práticas e as certezas.
Por fim, a inscrição no templo de Delfos aponta a melhor saída para todas as crises que acercam toda a vida, e em especial a psique humana que necessita constantemente memorizar a importância da frase: “conhece-te a ti mesmo”.
No livro intitulado Filósofos e Terapeutas – em torno da questão da cura, vem de encontro com esta definição, e através dos pensadores clássicos quer apontar seu ponto de vista por meio de suas explanações.

O surgimento da Filosofia

A partir do momento em que o homem passou a questionar o por quê de sua existência e do mundo, este já estava caminhando para o filosofar, no entanto, o mérito do surgimento e nascimento da filosofia deve-se aos gregos; pois estes foram os precursores nas investigações cientificas que antes eram explicadas por antigas construções mitológicas.
Há a incerteza com relação ao caráter do surgimento da filosofia. Visto que há historiadores que defender o seu surgimento por parte do orientalismo, todavia, o ocidentalismo é bem mais aceito em nossa sociedade, pois foram estes que importaram um plano sistemático e mais detalhado sobre as investigações filosóficas.
Os poemas exerceram grande influência no pensar dos gregos, através destas obras eram transmitidos, juntamente com a mitologia, os fatos históricos e os modos de pensar da sociedade exigente. Um exemplo disto está nos relatos de Homero, nos escritos de Ilíada e Odisséia, que narram conflitos que transformaram a vida do homem grego. O período homérico, ou a epopéia homérica foram de grande valia para proporcionar uma visão panorâmica da Grécia. O que permitiu compreender em partes alguns dos fatores que levaram ao surgimento de filosofia. As primeiras noções filosóficas são vistas nas obras deste grande escritor.
Noções da areté eram apresentadas já nestes escritos, mas com uma visão não tão estritamente de cunho exclusivamente filosófico (a noção de virtude que era usado mais com o intuito de um caráter cavalheiresco por parte dos indivíduos na sociedade).
Outro fator essencial para a compreensão da origem filosófica é o valor atribuído aos mitos para explicar a realidade bem como os arquétipos de humanos existentes na Antigüidade.
Esta preponderância permitiu que do mito pudesse surgir a filosofia, que através primeiramente das epopéias (Homero, por exemplo) se propagassem um modo de pensar crítico e racional. Posteriormente, a filosofia adquiriu muitos adeptos os quais a adequaram e fizeram explanações sobre seus conceitos.
Todavia, a partir do instante em que a reflexão, o pensamento crítico e as noções primordiais são levados a um novo conflito de idéias, será sempre possível um “ressurgimento da filosofia”. Isto foi comprovado e ainda será no decorrer de toda a história da filosofia, pois os maiores pensadores de todas as épocas querendo ou não utilizaram destes meios para atingir e sustentar uma tese sobre seu ponto de vista e a sua concepção para com as noções básicas de todos os arquétipos.
Um exemplo claro desta noção, é o caráter extremamente filosófico e o valor concedido aos primeiros pensadores, como Tales de Mileto, Parmênides e Heráclito. Os quais serão sempre levados em conta nas explanações de vários filósofos. Já os pensadores clássicos como Sócrates, Platão e Aristóteles têm um valor “metafísico” (como algo que não há palavras para interpretar e demonstrar a importâncias destes pilares da filosofia) que ultrapassa todos os limites de nossa existência.

A Odisséia





O filme “A Odisséia”, que é baseado na obra Odisséia de Homero; apresenta uma grandiosa saga do guerreiro Odisseu (no caso, Ulisses), com o intuito de chegar a seu lugar de origem, após a guerra de Tróia.
O guerreiro mostra-se astucioso ao propor a idéia do presente grego aos troianos: o cavalo, que depois, acarretará na derrota dos troianos. No entanto, no momento em que grita aos quatro ventos que um ser constituído por carne, osso, pele e idéias é capaz de conquistar o mundo, desperta a ira de Posseidon, que o almadiçoa.
Todavia, o valente Odisseu é elogiado pelos deuses por ter sido o primeiro mortal a usar a cabeça para aprender que há uma coisa para aprender. Manteve-se, pois, perseverante em suas crianças diante dos percalços, o que lhe foi atribuído o direito de retornar a casa.
O essencial desta obra além da perseverança de Odisseu é o admirável intelecto deste guerreiro. Apontar que é fácil sentir raiva, no entanto, sentir raiva certa, na hora certa e pelo motivo certo é algo muito difícil. Denota, pois que os anos em que passou longe de casa o ajudaram a refletir que as circunstâncias que o cercavam apontavam um caminho para o fim do túnel, no entanto, ele optou pelo outro.
Os antigos usufruíam dos mitos para fazer a interpretação dos fatos históricos. Em um momento de guerra, no caso da guerra entre gregos e troianos, ouve a necessidade de um apego a algo para explicar o presente: o mito, assim como na Odisséia. A filosofia, em seus primórdios utiliza esses fatos para apontar as possíveis respostas as indagações nascidas das interpretações e reflexões sobre o mundo.

A SAGA




“Tróia”

A saga do destemido Aquiles e do bravo Heitor é o grande cenário onde se passa a guerra de Tróia. Esta foi desencadeada por motivos claros de poder e astúcia, mas ao mesmo tempo, cercada por um misticismo que encanta quem a escuta.
Permeada por elementos da cultura grega, bem como aspectos sócio-políticos vigentes nesta cultura: os acontecimentos narrados a partir da Ilíada de Homero, denota a importância requerida naquela época aos fatores mitológicos, principalmente a adoração aos deuses. Visto que, era atribuído à esses deuses tudo o que acontecia em todos os aspectos na vida.
Desponta desta obra também o fato de algo tão “simples” aos olhos dos leigos levar a algo tão sério como uma guerra: “a captura de Helena de Esparta pelo príncipe Paris de Tróia”. No entanto, é destes pequenos fatos que surgem os grandes acontecimentos.
O elemento primordial travado nesta guerra, é a disputa pelo poder; o qual sempre foi o real motivo para desencadear uma disputa, disputa esta que gera supostamente grandes batalhas que serão lembradas por muitas e muitas gerações.
O tocante desta obra cinematográfica são os ideais expostos pelo personagem de Aquiles, o qual aponta que a coragem não basta somente, mas sim a impressão que ficará para as próximas gerações.Não basta apenas viver corretamente e sem ideais, há a necessidade de expor seu potencial para o reconhecimento posterior, que atravessa os tempos.