"Zombar da filosofia, é na realidade, filosofar" (Pascal)

sábado, 6 de dezembro de 2008

Massacre dos Gatos


Os filósofos podam a árvore do conhecimento: a estratégia epistemológica da Encyclopédie[I]


Juliana Eluize Kureke[II]



O enciclopedismo surge para classificar o saber, o conhecimento passa a ser delimitado por esquemas de classificação. Classificações estas, que tem a meta exercícios que exprimem poder, pois a enciclopédia enfoca questões de relações entre conhecimento e poder. Ao classificar, elencar, categorizar as formas de conhecimento e saberes o filósofo teria em suas mãos um exercício de poder. Assunto sério, que a enciclopédia pelas mãos de d`Alembert e Diderot busca uma nova ordem do conhecimento, colocam em processo uma nova construção dos saberes.
A tarefa é árdua, pois outros filósofos já se arriscaram “rearrumando a mobília” (DARNTON, 1988, p.250), pensadores durante a Idade Média e o Renascimento se especializaram em delimitar esquemas de conhecimento, o enfoque sobre os métodos e disposição dos saberes mexeu com a república das letras, no século XVI. Esse raciocínio na esquematização dos saberes, em um diagrama de lógica ramista deu combustível a máquina do enciclopedismo.
A Encyclopédie de Diderot, porém, com relação a diagramação apresentava um projeto audacioso, o cabeçalho continha


“a famosa árvore do conhecimento, tirada de Bacon e Chambers, representava algo de novo e audacioso. Em vez de mostrar como as disciplinas podiam ser deslocadas dentro de um padrão estabelecido, expremia uma tentativa de construir uma divisa entre o que se conhecia e o incognoscível, de maneira a eliminar a maior parte do que os homens consideravam sagrado no mundo do saber. Acompanhando os philosophes, em suas caprichadas tentativas de podar a árvore do conhecimento que haviam herdado de seus predecessores, podemos formar uma idéia mais clara de tudo que estava em jogo na versão iluminista do enciclopedismo” (DARNTON, 1988, p.250 -251).

A construção da enciclopédia de d`Alembert e Diderot tem o objetivo de apontar de forma esquematizada a concatenação das ciências, do conhecimento humano. A enciclopédia seria nada mais que um mapa mundi do conhecimento, esperando os navegadores para desbravarem seus saberes e conhecimentos, a famosa metáfora dos enciclopedistas era o “Mappemonde”.
As fontes principais de d`Alembert e Diderot, foram Ephraim Chambers e Francis Bacon, com suas construções da árvore do conhecimento. Chambers constrói uma árvore do conhecimento submetida a teologia, como coroamento dos saberes apontados nos ramos dessa grande árvore. Os enciclopedistas deixam essa concepção de Chambers e partem para a construção epistemológica de Bacon.
Bacon possuía resquícios ainda da época escolástica em seus pensamentos, porém foram de grande valia para a construção na nova árvore do conhecimento dos enciclopedistas. A grande diferença é a de que “onde Bacon via escuridão, eles {d`Alembert e Diderot} viam luz e se orgulhavam de seu papel de abastecedores do Iluminismo.” (DARNTON, 1988, p. 257). As divergências no pensamento terminam por podar a árvore do conhecimento e apontar a estratégia epistemológica da Encyclopédie.
Outro ponto importante é que “os argumentos morfológicos e epistemológicos combinaram-se para tirar o mapa a religião ortodoxa, para consigná-la ao incognoscível e, portanto, excluí-la do mundo moderno do saber.” (DARNTON, 1988, p.265). A religião é colocada em segundo plano, o conhecimento passa a ter uma carga maior de responsabilidade na modernidade, a história se comprometeu com o encargo de difundir esse ideal.
Para d`Alembert a história é como o triunfo das civilizações, e estas são o trabalho dos homens de letras, os grandes homens da história: os filósofos. A visão histórica de d`Alembert, propunha ser dos grandes homens, na última seção do Discours préliminaire, lamenta a Era das Trevas e celebra o Renascimento e refugia-se no pensar dos quatro grandes filósofos: Bacon, Descartes, Newton e Locke[III]. D`Alembert apresenta: 1º - Bacon, como o pai da filosofia; 2º - Descartes, o Descartes questionador; 3º - Newton, o perfeito filósofo moderno e 4º - Locke, àquele que fixou limites finais para o cognoscível.
Por fim, Darton aponta que d`Alembert enfatiza que o grande homem das letras, os filósofos tem a grande batalha pelo conhecimento, que muitas vezes são humilhados e ignorados, o que do ponto de vista dele é errado, ora, se um pensador está preocupado com os indivíduos que compõe uma sociedade que necessita de organização, quem melhor que um filósofo?!

[I] Apontamentos do texto retirado de DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988. 363 p.
[II] Graduanda do 4º período do curso de Licenciatura em Filosofia da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), câmpus Curitiba.
[III] “Bacon aparecia neste grande quadro como o pai da filosofia, o primeiro homem a dissipar as trevas e a restringir a razão à sua esfera própria, o estudo dos fenômenos naturais.” (DARNTON, 1988, p. 266-267);
“(...) Descartes, que destruiu as algemas que haviam tolhido a filosofia desde os tempos de Santo Tomás de Aquino, senão de Aristóteles. D`Alembert saudou Descartes o questionador e não o Descartes metafísico.” (DARNTON, 1988, p.267);
“O Newton de d`Alembert servia como o perfeito filósofo moderno, não simplesmente porque descobrira as leis fundamentais do sistema solar, mas pelo fato de ter limitado a filosofia ao estudo dos fenômenos observados.” (DARNTON, 1988, p.267);
“Locke representava o máximo em modéstia, o definitivo sofreamento da filosofia, porque fixou limites finais para o cognoscível. Reduzindo todo conhecimento à sensação e à reflexão, eliminou, afinal, a verdade extraterrestre do mundo do saber.” (DARNTON, 1988, p.267)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Roteiro/Filme - "Filosofia na PUC"

A abertura padrão com uma música marcial arrebata a platéia, a imagem é a identificadora de mais um trabalho do grupo em questão. Ao desvanecer o início padronizado nos demais vídeos o título se faz visível.
Do título emerge a imagem do portão da PUC, reminiscência do antigo prado. A câmera em primeira pessoa cruza o pórtico, um livro surge. As páginas desse último são passadas, os dizeres “o que Filosofia NÃO É!” aparece na tela e a obra de fato tem seu começo marcado.
- momento 1.
A cena inicial mostra uma pessoa alegre (demais) saltitando por entre as árvores. O narrador explana o fato: “Filosofia na PUC é comungar com a natureza?”
De repente, um agente da polícia secreta dos bons costumes aparece devidamente fardado flagra o indivíduo feliz e com seu dedo inquisidor exclama “Não é!”
- momento 2.
Em meio ao jardim zen, lar das carpas da PUC, um rapaz deveras feliz lê Paulo Coelho distraidamente. O narrador confirma: “Filosofia na PUC é contemplar o nada?”
Como um ninja surge a polícia da boa moral e, novamente, com seu régio indicador afirma: “Não é!”
- momento 3.
Imerso em um mar de fumaça, a pessoa serelepe desanuvia seu vício. O narrador traz ao conhecimento do espectador: “Filosofia na PUC é ter tempo de saborear seus vícios calmamente?”
Com uma bela coturnada o inspetor de tudo o que é belo e nobre faz a sua triunfal entrada e exclama: “Não é!”
- momento 4.
Sentada na biblioteca, uma pessoa estuda avidamente. O narrador aponta: “Filosofia na PUC é estudar os grandes nomes e suas idéias?”
Na velocidade característica que deixa até o Flash boquiaberto, o soldado da correção pára, olha para a pessoa e... diz em uníssono com o estudante: “Isso é!”

Na tela se lê “Filosofia na PUC-PR”, que muda para “Ensinar a pensar...”
Dois fiscais da boa doutrina (entrevistadores) instigam o diretor do curso de Filosofia a falar um pouco de como as matérias da grade horária ajudam o estudante a pensar, estruturar idéias, crescer como pessoa.
As imagens são como em clips, colação de imagens em primeira pessoa pelas estandes da biblioteca, espiando uma aula pela janela da porta, dando um 360º ao redor de um computador até que a imagem de um agente da polícia secreta vem (apoiado no computador e segurando um livro), e exclama “Seus melhores amigos!”
As palavras “Dar ferramentas às pessoas...” vem ao primeiro plano.
Uma lista é conferida, as habilidades são listadas: Pensar, Argumentar, Pesquisar, Falar, Ensinar.

Como a famosa imagem do Tio Sam, um dos integrantes do grupo fala: “Trabalhos desafiadores. Precisamos da sua criatividade.”
Um compacto dos feitos do grupo B-52 é exibida para motivar os sucessores de sua honradez.

Fotos de pontos turísticos da PUC ilustram o ambiente do campus. E de súbito, os três integrantes do grupo aparecem e convocam: “Aliste-se já!”
Transição para a imagem da bandeira da PUC tremulando ao vento atinge a vista do espectador.Os créditos finalizam.


domingo, 19 de outubro de 2008

Chaplin?!

"Tua caminhada ainda não terminou...A realidade te acolhe dizendo que pela frente o horizonte da vida necessita de tuas palavras e do teu silêncio. Se amanhã sentires saudades, lembra-te da fantasia e sonha com tua próxima vitória. Vitória que todas as armas do mundo jamais conseguirão obter, porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento. É certo que irás encontrar situações tempestuosas novamente, mas haverá de vir sempre o lado bom da chuva que cai e não a faceta do raio que destrói. Tu és jovem. Atender a quem te chama é belo, lutar por quem te rejeita é quase chegar a perfeição. A juventude precisa de sonhos e se nutrir de lembranças, assim como o leito dos rios precisa da água que rola e o coração necessita de afeto. Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais. Teus passos ficaram!Olhes para trás... mas vá em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te."(Charles Chaplin)
Muitos filósofos falam de uma maneira espetacular sobre o espetáculo da vida que acontece a todo instante, porém, Charles Chaplin com a simplicidade de suas palavras transmite uma mensagem que dá uma injeção de ânimo à todos...

sábado, 11 de outubro de 2008

Análise crítica aos livros didáticos de filosofia


Com o intuito de realizar mais uma atividade proposta em sala de aula, a seguinte análise diz respeito a uma crítica à 2 (dois) livros didáticos de filosofia. Os livros escolhidos para a análise foram: 1º “Introdução ao Estudo de Filosofia” ( 34ª edição, 3ª impressão, São Paulo: Àtica, 2003) de Antônio Xavier Teles e o 2º “História da Filosofia” ( 7 volumes, São Paulo: Paulus, 2006) de Giovanni Reale e Dario Antiseri.
Os critérios para a análise foram elaborados com o objetivo de abranger o máximo possível do que se espera de um material didático. Posto isto, os critérios são: 1) Se o livro é adequado ao público alvo; 2) Se o formato ajuda na compreensão; 3) Linguagem; 4) Recurso gráfico; 5) Correlação dos veículos escrito-visual; 6) Síntese no final do assunto; 7) Exercício de fixação; 8) Indicações; 9) Bibliografia; 10) Traz fragmentos dos filósofos.
Primeiramente, o livro: “Introdução ao Estudo da Filosofia”. A seguir as respostas: 1) Se o livro é adequado ao público alvo – por se tratar de algo introdutório o assunto é abordado com muitos pontos específicos, o que para uma introdução se torna muito cansativo, portanto muito pesado; 2) Se o formato ajuda na compreensão – O formato do livro é de grande proveito para a compreensão; 3) Linguagem – linguagem muito técnica para o público pretendido (Filosofia para anos iniciais de cursos de graduação que não o de filosofia); 4) Recurso gráfico – há alguns gráficos de difícil compreensão, outros temas há, e nos capítulos sobre lógica, está muito bem elaborado; 5) Correlação dos veículos escrito-visual – não há uniformidade; 6) Síntese no final do assunto – não há; 7) Exercício de fixação – exercícios complexos, ou não há uma pergunta sobre os conteúdos de filosofia; 8) Indicações – não há; 9) Bibliografia – há um grupo de amostragem restrito; 10) Traz fragmentos dos filósofos – tenta ligar o fragmento ao título do capítulo, porém, não há a preocupação evidente em explicar o fragmento em si.
Agora o livro “História da Filosofia”. As indagações, e, conseqüentemente as respostas: 1) Se o livro é adequado ao público alvo – adequação o “mais possível” que o termo técnico pode ter, exige esforço na compreensão, todavia, é adequado ao público alvo; 2) Se o formato ajuda na compreensão - sim; 3) Linguagem – acessível; 4) Recurso gráfico – variado, proporciona uma compreensão mais eficaz; 5) Correlação dos veículos escrito-visual - ótima; 6) Síntese no final do assunto – o mapa conceitual no final dos capítulos é de grande valia para uma síntese de grande esclarecimento para o leitor; 7) Exercício de fixação – não há; 8) Indicações – somente para o texto; 9) Bibliografia – ótima bibliografia; 10) Traz fragmentos dos filósofos - sim.
Por fim, o livro ao qual eu adotaria em sala de aula seria “História da Filosofia”, pois este livro permite uma compreensão ampla em uma linguagem que não foge à rigidez da filosofia, assim como permite uma compreensão acessível; não permitindo cair no senso comum, pois, afinal, o ensinar filosofia tem que estar engajado com o fazer filosofia, dessa forma sem fugir da rigorosidade filosófica dos conceitos.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ser pesquisador ou não-ser? Eis a questão...

A primeira grande questão quando um profissional recém formado em filosofia escuta é a seguinte: “irás somente dar aula?”, para muitos a resposta seria um enorme “sim”, no entanto, existem outras possibilidades que não esta de um filósofo sobreviver.
Mas então como? A resposta vem sendo alicerçada através da disponibilidade de empresas para o financiamento de projetos, bem como a sua aprovação e execução no âmbito social.
A seguir seguem-se informações sobre algumas instituições que tem o caráter de financiamento e/ou auxílio aos organizadores de projetos, em especial, relacionados ao meio social.

Sites que propiciam financiamento e/ou auxílio:
FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA:
Como encontrar? WWW.funcaçãoaraucaria.org.br
Como entrar? Acessar o link projetos, há um edital para o financiamento todo ano.
Quais temas financia? Disseminação Científica e Tecnológica, Formação de Pesquisadores e Fomento à Pesquisa Científica e Tecnológica.
Quais tipos de produção financia? “Amparar a pesquisa e a formação de recursos humanos, visando o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social do Estado do Paraná”
O que solicita? “• O coordenador proponente deve possuir vínculo empregatício com instituição de ensino e/ou pesquisa, legalmente constituídas, quer na forma de universidades, faculdades, institutos, fundações, sociedades científicas ou culturais, sem fins lucrativos, sediadas no Estado do Paraná.
• O coordenador deverá estar em plena atividade de pesquisa em sua instituição de origem, não cabendo a ele a solicitação de apoio da Fundação Araucária quando ausente, ou em vias de afastamento temporário para quaisquer fins.
• Existência de Chamada de Projeto em vigência.
• Ausência de pendência para com a Fundação Araucária (relatórios técnicos e/ou prestações de contas).
• Cadastro do coordenador/pesquisador e da respectiva instituição no Sistema de Gestão de Projetos - Sigep.
• Submeter as propostas por via eletrônica (Sigep), e encaminhar uma cópia impressa do resumo do projeto cadastrado, devidamente assinada pelo proponente/coordenador e pelo responsável pela instituição(*), via correio, para o endereço:
Fundação Araucária (Nº Chamada/Ano)
Av. Comendador Franco, 1.341 - Cietep - Jardim Botânico
80.215-090 - Curitiba - PR
• Anexar ao sistema eletrônico os documentos solicitados na Chamada de acordo com as especificações de formato e modelo.
• Cumprir todos os requisitos especificados nas Chamadas.
(*) Considera-se responsável pela instituição no caso das universidades, o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e, nas demais instituições o seu Diretor Científico, ou equivalentes. “
Qual o produto que exige? “a) utilizar os recursos financeiros liberados exclusivamente para os fins aprovados (não são permitidas alterações no orçamento após a contratação do projeto);
b) apresentar os relatórios técnicos e de prestações de contas dentro dos prazos previstos;
c) fazer referência ao apoio da Fundação Araucária nas teses, dissertações, artigos, livros, resumos de trabalhos apresentados em reuniões e qualquer outra publicação ou forma de divulgação das atividades inerentes ao projeto;
d) cumprir os prazos relativos à atualização no Sigep dos relatórios técnicos parciais e finais e das respectivas prestações de contas, de acordo com o que estabelece o Convênio ou Termo de Outorga;
e) informar sobre auxílios ou bolsas pleiteados para o mesmo fim;
f) não acumular auxílios ou bolsas.”
Mais informações, acesse o site.

Cnpq
Como encontrar? WWW.cnpq.br
Como entrar? Preencher formulário,e este deve ser preenchido corretamente, caso contrário será recusado, procurar a página no site do CNPq.
Quais temas financia? “Destinada ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país.”
Quais tipos de produção financia? Pesquisas científicas e tecnológicas.
O que solicita? “As bolsas devem estar necessariamente vinculadas a projetos e são gerenciadas por seus coordenadores. Os projetos são selecionados em função de editais do CNPq, de convênios do CNPq com Ministérios ou suas Secretarias, órgãos do Governo Federal ou Estadual, Secretarias estaduais ou municipais, Fundações de Amparo à Pesquisa estadual ou, a critério dos Diretores do CNPq, outras instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico públicas ou privadas.”
Qual o produto que exige? “a) executar as atividades programadas em seu plano de trabalho; b) apresentar ao coordenador relatórios de atividades, parciais ou final, conforme o caso. “
Mais informações, acessar o site.

CAPES:
Como encontrar? WWW.capes.gov.br
Como entrar? Através de editais.
Quais temas financia? Temas relacionados a expansão e consolidação da pós-graduação strictu sensu.
Quais tipos de produção financia? Produção universitária.
O que solicita? “A CAPES concede bolsas de estudo no Brasil visando estimular a formação de recursos humanos de alto nível, consolidando assim os padrões de excelência imprescindíveis ao desenvolvimento do nosso país.”
Qual o produto que exige? Projetos que possibilitem a expansão dos programas de pós-graduação.
Informações, acesse o site.

FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO:
Como encontrar? http://www.frm.org.br/
Como entrar? O projeto deve ser submetido a um exame antes da aprovação.
Quais temas financia? Meio ambiente, educação, cultura e sociedade.
Quais tipos de produção financia? Produção de cunho social.
O que solicita? A instituição pede que o projeto seja acompanhado por um técnico especializado.
Qual o produto que exige? Projetos relacionados ás áreas da cultura, educação e meio social.
Dúvidas, acessar o site.

* A seguir há o endereço de alguns sites de bancos, que basicamente tem a mesma linha de pesquisa e admissão de projetos.
HSBC:
Como encontrar? http://www.hsbc.com.br/
Como entrar? Submissão de projeto a critérios próprios de avaliação da instituição.
Quais temas financia? Visam temas sociais, que possibilitem o ingresso dos indivíduos na sociedade.
Quais tipos de produção financia? Projetos de engajamento social
O que solicita? Critérios e avaliação própria da empresa.
Qual o produto que exige? O projeto contemplado deve estar de acordo com os temas propostos pela empresa.
Dúvidas, acessar o site.

ITAÚ:
Como encontrar? http://www.itau.com.br/
Como entrar? Submissão de projeto a critérios próprios de avaliação da instituição.
Quais temas financia? Visam temas sociais, que possibilitem o ingresso dos indivíduos na sociedade.
Quais tipos de produção financia? Projetos de engajamento social.
O que solicita? Critérios e avaliação própria da empresa.
Qual o produto que exige? O projeto contemplado deve estar de acordo com os temas propostos pela empresa.
Dúvidas, acessar o site.

BANCO DO BRASIL:
Como encontrar? http://www.bb.com.br/
Como entrar? Submissão de projeto a critérios próprios de avaliação da instituição.
Quais temas financia? Visam temas sociais e culturais, que possibilitem o ingresso dos indivíduos na sociedade.
Quais tipos de produção financia? Projetos de engajamento social.
O que solicita? Critérios e avaliação própria da empresa.
Qual o produto que exige? O projeto contemplado deve estar de acordo com os temas propostos pela empresa.
Dúvidas, acessar o site.

Por fim, algumas (outras) instituições possibilitam um financiamento ou um voluntariado em suas organizações. A seguir a relação: FINEP, Give, Financiar, FAPESP, Boticário, Vale do Rio Doce, Bnds, Petrobras, Auçuba, Escola da Juventude e responsabilidadesocial. Todas elas permitem um campo diferente de projeto e empenho do organizador; conferir estes sites é uma bom recurso para um investimento em sua carreira intelectual como pesquisador.

Todavia, a última questão a ser proposta em atividade foi apontar em qual destas instituições eu inscreveria meu projeto. Pois bem, a instituição escolhida seria um banco (ITAÚ, HSBC ou BANCO DO BRASIL), pois, dessa forma, com o tema de responsabilidade social e cultural poderia estabelecer um parâmetro singular da filosofia no cotidiano dos brasileiros na sociedade.

sábado, 30 de agosto de 2008

Laibach - Life is life

Relatório sobre a apresentação do vídeo

Relatório individual:


Ao vislumbrar o material didático e a apresentação do grupo B-52, a surpresa. Contando com uma equipe bem estruturada, e que, esteve disposta a seguir em frente diante das dificuldades, o integrante deste grupo sentiu-se privilegiado mediante a tamanho empenho de todas as partes envolvidas. Afinal, um regime totalitário deve colaborar.

Ter a oportunidade de poder apresentar o trabalho para outras pessoas foi instigante. Mediante a surpresa e o interesse, a peça chave: o cunho educacional que o material intitulado "A filosofia como instrumento do totalitarismo", teve perante os espectadores do vídeo.

A intenção proeminente seria alertar, apontar e levar a uma reflexão das conseqüências que a filosofia teve perante todo o percurso histórico da civilização humana. Trazer à luz tal pensamento foi o recurso primeiro, bem como, o alerta diante das situações que se apresentam na atualidade.


Relatório do grupo:


Com o intuito de transmitir o vídeo produzido, bem como o material (caderno) didático, intitulado “A filosofia como instrumento do totalitarismo”, a equipe B-52 se dispôs a apresentá-lo para um grupo com interesse sobre o tema proposto.
O primeiro lugar procurado para a apresentação foi uma sinagoga, visto que, a temática exposta na película é de total interesse, todavia não foi possível a apresentação do material, pois, segundo as sinagogas que foram entradas em contato, estas não possuíam um grupo para atividade deste gênero.
Dessa forma, o público escolhido para a apresentação do material filosófico foi o 2º período da turma de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. No dia 20 de agosto de 2008, na sala A-25, às 20h45min deu-se início a apresentação da mostra do filme filosófico: “A filosofia como instrumento do totalitarismo” (“será possível a filosofia capaz de “praticar” o mal?”).
Acolhimento e admiração. Admiração, característica marcante na face dos espectadores, pois com uma abordagem dinâmica que prendeu a atenção do início ao término da exposição permitiu uma interação específica entre o tema proposto e quem o assistia.
Afinal, o vídeo foi aceito de forma convincente e positiva? Segundo os comentários após a apresentação sim. Elogiaram a forma em que foi transmitido o vídeo (forma teatral + filme + comentários + caderno),e o que mais foi destacado no grupo foi a visão ampla dos acontecimentos históricos, não priorizando somente um lado, mas uma totalidade e multiplicidade de acontecimentos ( referência aos modelos contemporâneos de totalitarismo = nazismo e socialismo marxista).
Por fim, à luz da apresentação do vídeo perante um público diferente ao do convívio acadêmico de filosofia deixou uma possibilidade confortante ao grupo B-52. O tema escolhido para a confecção e elaboração do material didático teve o intuito de transmitir um alerta à sociedade atual, apontar que estes acontecimentos não cessaram, pelo contrário, o que instigou o grupo a saber mais sobre o assunto, e, ter a chance de transmiti-lo a públicos diferentes.