"Zombar da filosofia, é na realidade, filosofar" (Pascal)

sexta-feira, 7 de março de 2008

A Odisséia





O filme “A Odisséia”, que é baseado na obra Odisséia de Homero; apresenta uma grandiosa saga do guerreiro Odisseu (no caso, Ulisses), com o intuito de chegar a seu lugar de origem, após a guerra de Tróia.
O guerreiro mostra-se astucioso ao propor a idéia do presente grego aos troianos: o cavalo, que depois, acarretará na derrota dos troianos. No entanto, no momento em que grita aos quatro ventos que um ser constituído por carne, osso, pele e idéias é capaz de conquistar o mundo, desperta a ira de Posseidon, que o almadiçoa.
Todavia, o valente Odisseu é elogiado pelos deuses por ter sido o primeiro mortal a usar a cabeça para aprender que há uma coisa para aprender. Manteve-se, pois, perseverante em suas crianças diante dos percalços, o que lhe foi atribuído o direito de retornar a casa.
O essencial desta obra além da perseverança de Odisseu é o admirável intelecto deste guerreiro. Apontar que é fácil sentir raiva, no entanto, sentir raiva certa, na hora certa e pelo motivo certo é algo muito difícil. Denota, pois que os anos em que passou longe de casa o ajudaram a refletir que as circunstâncias que o cercavam apontavam um caminho para o fim do túnel, no entanto, ele optou pelo outro.
Os antigos usufruíam dos mitos para fazer a interpretação dos fatos históricos. Em um momento de guerra, no caso da guerra entre gregos e troianos, ouve a necessidade de um apego a algo para explicar o presente: o mito, assim como na Odisséia. A filosofia, em seus primórdios utiliza esses fatos para apontar as possíveis respostas as indagações nascidas das interpretações e reflexões sobre o mundo.

Um comentário:

PpH disse...

"Apontar que é fácil sentir raiva, no entanto, sentir raiva certa, na hora certa e pelo motivo certo é algo muito difícil"

Perfeito, é a fúria do soldado que inflama seu coração de ódio para melhor atacar.